23 de dez. de 2008

Em 2009




Faça bonito.

8 de dez. de 2008

Coisas que a AVON deveria vender

Dia desses, Rainha de Copas e Rainha de Paus -pra variar - fofocavam pelo msn, quando, conversando sobre um post antigo e The Tudors , surgiu o assunto "Coisas que a AVON deveria vender"... e eis que:

Rainha de Copas :

"Vem com perfume de brinde"

12 de nov. de 2008

Don’t worry, be happy!

Está passando por um daqueles momentos complicados, chatos, importunos, irritantes, dos de deixar qualquer um de cabeça branca antes dos vinte?
Brigou com a mãe, o pai, os irmãos, o namorado, com você mesma na frente do espelho, por estar tão gorda e nem seu gato quer mais saber de você?
Como se não fosse o bastante, acorda com uma espinha enorme no meio da testa, a unha sempre lasca quando não há serrinha por perto, o salto quebra no meio da rua, um prego puxa o fio da sua meia calça e aquele chefe maldito está sempre tentando te passar a mão?
Se você é uma dessas que, como Clark, considera Murphy um ingênuo otimista, calma! Não perca a pose e nem se descabele! Reclamar não basta e se desesperar só piora tudo.
Pinte os cabelos, esconda os brancos e aproveite pra mudar o visual, corte as unhas, curtinho é até mais prático, joga aquela franja que tanto te cai bem na testa por uns dias, essa espinha não pode demorar tanto pra desaparecer. Tire as meias, você não precisa delas, olha só que belas pernas você tem! E, olha lá, não é aquela loja de sapatos onde você viu aquele scarpin tigrado com acabamento em vinil ma-ra-vi-lho-so que você tanto queria comprar e esperava só por uma boa desculpa pra fazê-lo? Perfeito!
Opa, opa! Aquela ali saindo do escritório do seu chefe não é a sua companhia de todos os sábados na manicura? Quem diria que a sua fiel companheira de babados quentes no fim de semana é casada há 15 anos com o seu chefe? Aposto que terão muito assunto na próxima vez que pararem pra fofocar.
Não importa o quanto as coisas estão ruins, elas podem sempre piorar e provavelmente irão. Se sair bem diante disso é uma escolha sua. Eis a dinâmica da vida! Sacode a poeira, minha filha!
De hoje em diante, adote a filosofia do playmobil e diga: NADA DO QUE POSSA ACONTECER VAI TIRAR ESSE SORRISO DO MEU ROSTO! \o/
Abra as cortinas, grite um sonoro ‘BOM DIA’ da janela, cante sua música preferia bem alto e desafinadamente no banheiro, ande nua no meio da casa, faça pose no espelho, faça compras, sorria pra quem vir pela frente. Abrace seus pais, presenteie seus irmãos e cale a boca do seu namorado com aquele beijo de novela que você sempre quis dar!
Afinal, os maiores prazeres da vida estão nas pequenas coisas, nos momentos rápidos, nas situações desastradas pelas quais você passa e detesta lembrar, mas sempre se diverte ao contar para alguém. Não tenha medo de ser feliz e aprenda sempre com seus erros, pois a melhor coisa ao lembrar dos seus problemas atuais é que você superou problemas já passados. Ou seja, bola pra frente que atrás vem gente! [E com certeza quem vem atrás, ou na frente, notará seus sorrisos]
E força na peruca, mulheGada!
Rainha de Ouros ♦ e CHE

7 de nov. de 2008

Pensamentos pós-modernos filosófico-paranóicos

Conversando com amigos sobre mundinho virtual, coletei alguns pensamentos comuns que provavelmente já tenham passado pela sua cabeça, mesmo que por descuido:

Orkut

“A Avon deveria vender Photoshop. Eu compraria.”

“Mulheres tendem a deletar perfis na TPM. Homens, na TPM delas.”

“Assim que deletas teu perfil, meu kharma se modifica e sei exatamente o que pensas de mim. Ou não.” (com a colaboração de Caetano)

“Aquele que tem o rastreador de visitas desligado é um curioso assumido.”





MSN

“És tão falso quanto teu status”.

“Eu sei quem quer falar comigo. Quem não quer, o
Yell me conta.”






Blogs

“Que saudades do tempo em que as "adolescentes" escreviam diários e não éramos obrigados a ler ego-trips por conta da maldita política de parceria/netqueta."

“Depois da Maria-chuteira, Bete-pandeiro e Tati-tatami, apareceu a Bia- bite.”

Be nerd and be cool.”



Rainha de Paus

30 de out. de 2008

Vagina musical

Quer agradar seu namorado? Pompoarismo é coisa do passado, bee. Te liga na tendência e se atualiza, criatura!

Rainha de Paus ♣

28 de out. de 2008

Conto de Fadas Moderno

Hoje em dia, não tem cavalo branco, mas um popular financiado. Ela trocou as longas madeixas por algo repicado, mais prático.
Hoje em dia, ela deixou de ser Julieta, seu nome muda conforme o humor no MSN e ele não canta mais sob o balcão: a convida para balada.
O feitiço foi trocado por algum comprimido não legalmente comercializado, e as promessas estão guardadas no log de acessos.
Hoje em dia, eles não trocam juras de amor olhando as estrelas ou cartas amarradas em pombos... em 14 segundos ela escaneia o orkut dele e sabe mais da sua vida que o próprio.
Ele não a desperta mais do sono encantado... ela precisa ir trabalhar na manhã seguinte e, cá entre nós, nem ela quer dormir na casa dele.
Hoje em dia, ela beija o sapo, o duende, o urso e o caçador, tudo na mesma festa. E se o sapo tiver alguns milhões na conta bancária, eles casam no castelo de Chantilly.
Hoje em dia, ele fica com a madrasta, porque ela tem mais experiência e é ela quem assina o cheque. E não há bruxa má que resista a um pitanguy da vida.
Hoje em dia, Peter Pan brinca de PS2 e Wendy vai pra casa, comer seu biorregulador e crescer.
Quem souber que conte outra.

Rainha de Paus ♣

27 de out. de 2008

Tá pensando que babado é bico?

Sabe aquela experiência pela qual você espera nunca ter que passar na vida? Uma daquelas que você tem certeza de que tão cedo não vai esquecer?
Pois é exatamente uma dessas que vou compartilhar com você, querido internauta.
Acontece que, por uma desventura do destino, me encontrei nessa situação, no mínimo, angustiosa. Tempo fechado, trabalho importante, táxi atrasadíssimo e os ponteiros do relógio ( o meu carrasco até então ) correndo sem piedade.

Eis que, de repente, avisto a possível solução pra todos os meus problemas daquela tarde: Um ônibus que iria exatamente em direção ao meu destino. Eu até hesitaria em entrar, não fosse o fato de que, no momento em que aquelas enormes portas azuis abriram exatamente na minha frente, eu quase pude escutar uma voz que berrava no meu ouvido: “Vai, minha filha! Sobe!”. E foi o que eu fiz, sem ter muito tempo pra pensar, me enfiei nomeio da gente toda que estava lá dentro, uma multidão, diga-se de passagem.
Aos poucos fui tentando encontrar a melhor posição dentro do ônibus lotado, o que não foi nada fácil, considerando a bolsa no ombro, as pastas numa mão, carteira na outra, o cabelo que insistia em cair no rosto e um salto agulha de dez centímetros sobre o qual eu tentava, sem muito sucesso, me equilibrar entre uma curva e outra.
Num gesto quase que ‘malabarístico’, consegui retirar o dinheiro da carteira e pagar a tarifa ao cobrador. Entre viradas e reviradas, finalmente eu consegui atravessar a catraca com a tralha toda, o que foi uma grande vitória, já que a bolsa teimava em querer ficar pra trás. Ótimo, acabava de vencer a primeira etapa da minha missão, que àquela altura já estava mais pra missão impossível. Agora, só o que eu tinha que fazer era chegar mais próximo à porta da frente do ônibus. Fui me esquivando, retorcendo, curvando e, conforme me embrenhava no meio da multidão de passageiros, percebi que quase não havia mais necessidade de me segurar, afinal, pra onde eu cairia, meu Deus?

Alguns quinze minutos de viagem depois, eu só conseguia pensar em uma coisa: “Ninguém nunca cogitou sobre a colocação de bancos reservados pra pobres mulheres de salto em dias de ônibus lotado?”.
E como pouco infortúnio é bobagem, entre os empurrões e puxões, pisões e cotoveladas da muvuca, ainda parece um daqueles espertinhos gordos, peludos, suados, fedorentos e abusados tentando tirar proveito da situação! Mas isso é história pra uma outra vez.
De repente, olhando por uma das janelas, por entre as dezenas de cabeças que estavam na frente, a visão maravilhosa do grande e maravilhoso prédio azul! Nem preciso dizer que, num já, o sinal do ônibus foi acionado e, mal as grandes portar voltaram a abrir, eu já estava fora da “câmara de tortura”.
“Oh! Gracias! Pôr um pé no céu deve ser bem parecido!”.
Entrando no edifício, tratei de fazer imediatamente a primeira parada obrigatória de toda mulher, ao toilet! Em cinco minutinhos eu torno a sair, penteada, perfumada, arrumada e, depois de umas boas tapas na maquiagem, estava até com um arzinho de frescor. Saí no meio dos corredores saltitante e bem faceira, fiz o que tinha que fazer, como se nada tivesse ocorrido e, tendo recobrado totalmente a compostura, voltei pra casa. Nem preciso dizer que esperei o táxi dessa vez, não é?
“Já tive mais que minha dose diária de ônibus + salto alto só hoje”.
Depois vem neguinho me dizer que ser mulher é muito fácil!
Rainha de Ouros ♦